terça-feira, 21 de maio de 2013

Artigo O combate a “Guerra dos Portos” e o alerta do BID

Artigo escrito por Dirceu Antonio Passos, Consultor Tributário da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
Para o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) a principal diferença entre o sistema tributário brasileiro e o de outros países está nas formas de arrecadação dos tributos, ou seja, em países mais desenvolvidos o padrão é tributar os lucros, renda e o patrimônio, já no Brasil, ao contrário, tributam-se a produção e consumo, impedindo assim, o desenvolvimento.

Em um ambiente empresarial competitivo e ao mesmo tempo sujeito a um sistema tributário complexo como o nosso, todo cuidado é pouco para não onerar ainda mais os custos e preços dos produtos e serviços ou deixar de cumprir com as regras fiscais e assim gerar passivos tributários para a empresa.


Em recente estudo do BID, publicado em formato de livro e que visa orientar o empresário estrangeiro quanto aos investimentos no país, o Brasil ocupa a última posição do mundo no indicador de
“horas gastas pelas empresas na preparação e pagamento de impostos” (mais de 2.600 horas por ano). O estudo destaca que a Receita Federal do Brasil tem reconhecimento internacional pela sua eficiência e modernidade, com excelente capacidade técnica e bons indicadores de desempenho, o que de certa forma, justifica a evolução da arrecadação nos últimos 20 anos.

O relatório do BID revela que um dos maiores problemas a serem enfrentados numa reforma tributária está ligado ao combate da complexidade do sistema tributário nacional e que impõe custos pesados aos contribuintes, e enfatiza aquilo que todos nós brasileiros já sabemos quanto ao ICMS, a sua ampla dispersão de alíquotas efetivas num único imposto provoca distorções como a chamada “guerra fiscal” entre Estados.
 
O pior de tudo é saber que nem mesmo Relatório do BID, “Impostômetro” e os apelos das entidades empresariais tem sensibilizado o legislador quanto ao “custo Brasil”. Exemplo disso é o que temos assistido com o chamado “combate a guerra dos portos” (Resolução Nº 13/12 do Senado Federal), ou seja, desde 1º de janeiro de 2013, vigora no país a alíquota interestadual de ICMS de 4% nas operações com mercadorias importadas do exterior ou submetidas a processo de industrialização com conteúdo de importação superior a 40%.
 
A medida, segundo alguns analistas, se faz necessária para acabar com as ações de Estados como Santa Catarina e Paraná, que para estimularem o desembaraço aduaneiro através de seus portos e dinamizar suas economias, passaram a conceder Incentivos do ICMS de forma exagerada, e assim, ter gerado a chamada “Guerra dos Portos”.

Para se entender esta ”Guerra dos Portos” é simples, por exemplo, um contribuinte estabelecido no Estado de São Paulo adquire mercadorias do exterior, no desembaraço aduaneiro no Porto de Santos, recolhe 18% de ICMS. Se esta mesma empresa decide desembaraçar a mercadoria em qualquer outro Estado que concede benefício fiscal, não recolherá nada por ocasião do desembaraço aduaneiro, uma vez que o Estado concede o chamado “Diferimento do ICMS”. Quando ocorrer a venda desse mesmo produto para um cliente em São Paulo, por exemplo, destacará o ICMS de 12% (ICMS então devido em operações interestaduais com destino aos Estados do Sul/Sudeste/Centro Oeste). Entretanto, não recolhe 12% já que recebe outro benefício, o chamado crédito presumido de 9%. Logo, recolherá àquele Estado apenas 3% (alíquota efetiva). O ganho obtido na operação será de 9%.

Como visto, a fixação de alíquota de ICMS em 4% é necessária para eliminar
as ações predatórias dos Estados pela arrecadação do ICMS e estamos de acordo, o problema é que esta medida acabou por criar mais obrigações acessórias ao contribuinte e que estão na contramão da orientação do BID. Observe-se que esta regra impõe ao contribuinte o dever de informar dados sigilosos da negociação (custo de importação) e o absurdo de exigir o controle no fluxo das mercadorias importadas por toda a cadeia logística.

Em resumo, o relatório do BID vem de encontro com tudo àquilo que já sabemos, o Brasil é um país com mais de 80 tipos tributários (impostos, taxas e contribuições) que impõe ao empresário a obrigação de, a cada ano, apresentar mais de 160 declarações para facilitar o controle das arrecadações dos tributos, possui a mais alta carga tributária do mundo (hoje, girando em torno dos 38% do PIB) e tem elevado custo para cumprir as obrigações fiscais acessórias (aproximadamente 1% do faturamento bruto das empresas segundo estudos do IBPT).

Seguindo a recomendação do BID, são necessárias reformas tributárias urgentes, eficientes e que não onere ainda mais o contribuinte com burocracia. O legislador poderia começar a mostrar ao mundo esta vontade simplificando as regras de “combate a guerra dos portos” da Resolução SF 13/12.
TREINAMENTOS EM DESTAQUE 

- Logística Fiscal / Tributária - Aplicada ás Operaçãoes Logísticas
Data 25/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP
 
- Custeio e Formação de Preços para Carga Lotação e Fracionada
Data 05/06/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 500,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

- Formação de Engenheiros Logísticos - TURMA X 
Data 10 à 13/06/2013
Horário 08h00 às 20h00
Investimento 3.000,00 até 5x de 600,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
 
- Geração de Lucros nas Transportadoras: Como Aumentar Receita e Reduzir Custos e Despesas Operacionais
Data 24/06/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br
ou através do site www.tigerlog.com.br

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Artigo De 1 a 5, em qual patamar de lucratividade a sua Transportadora se encontra?

Se o assunto abaixo lhe interessar, consulte disponibilidade para o NOVO treinamento:

- Geração de Lucros nas Transportadoras: Como Aumentar Receita e Reduzir Custos e Despesas Operacionais, que será realizado em:

Guarulhos (SP) no dia 24/06/2013

Balneário Camboriú (SC) no dia 08/08/2013

Porto Alegre (RS) no dia 19/11/2013


Manual Detalhado de Gestão

A Tigerlog também comercializará a partir de 01/07/2013 um manual detalhado de gestão, tratando da administração eficaz da receita, dos custos e das despesas em uma transportadora.  Faça sua pré-reserva do material até 31/05/2013 pagando 50 por cento valor.

Detalhes com Kelly Bueno, através do e-mail kelly.bueno@tigerlog.com.br 
Também disponibilizamos um serviço de consultoria expressa para micros, pequenas e médias empresas de transportes.  Por um valor altamente acessível, sua Transportadora terá acesso à visita de consultores especializados e a uma ferramenta de avaliação e de diagnóstico da situação da empresa, com recomendações e propostas de soluções para o curto, médio e longo prazo.

Informações através do e-mail marcoantonio@tigerlog.com.br.


Não espere ficar ruim para corrigir!
Artigo
De 1 a 5, em qual patamar de lucratividade a sua Transportadora se encontra?
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Se o lucro líquido é uma medida crucial para a sobrevivência das empresas, que tal, então, avaliarmos a sua empresa por esse indicador e determinar o nível de risco ao qual ela está submetida?

Para facilitar a análise, vamos dividir as Transportadoras em cinco grandes grupos, de 1 a 5, no qual 1 é melhor e 5 é pior. Entenda como lucratividade, o Lucro Líquido (após custos, despesas e IRPJ e CSLL) sobre a Receita Operacional Líquida (ROL).

No nível 1 estão aquelas (poucas) empresas com lucro sustentável, ou seja, Transportadoras que vem apresentando bons resultados ano após ano. Contam com eficientes sistemas de controle, que abrangem não apenas a área financeira, mas toda a área de vendas e operações. Para manterem-se no topo, deverão continuar inovando e investindo em melhores práticas de gestão.

No nível 2 encontram-se aquelas Transportadoras com lucro "frágil". Embora sejam lucrativas, apresentam uma rentabilidade muito baixa, e que vem declinado sileciosamente nos últimos anos. Essas empresas têm um claro entendimento que está cada vez mais difícil e mais caro conquistar R$ 1,00 de lucratividade no mercado. Precisam rever suas práticas de gestão, principalmente aquelas relacionadas à área comercial e operacional.

No nível 3 temos as empresas que variam constantemente entre o "céu" e o "inferno". Ora apresentam um pequeno (às vezes ínfimo) lucro, ora encontram-se no vermelho, com prejuízos. Podemos dizer que os executivos desse grupo de empresas vivem a rotina de um filme de suspense, pois não sabem se ao final do mês serão recompensados e parabenizados, ou se serão alvo de críticas e cobranças pesadas. Essas transportadoras carecem de mudanças realmente significativas. Precisam se aprofundar nos problemas existentes para controlar o "sobe e desce" que as leva a alternar lucros e prejuízos. Provalmente precisarão da ajuda de um profissional externo para orientá-las corretamente.

No nível 4 estão as empresas com prejuízo recorrente. Essas empresas apresentam problemas, embora ainda tenham solução. Seus executivos estão muito desapontados com os resultados, embora eles sejam os maiores responsáveis por isso, pois falharam em suas estratégias de gestão; a maior falha é não ter desenvolvido e implantado uma estratégia de negócios. Colocam a culpa em tudo e em todos, e em breve morrerão abraçados se nada fizerem para sair dessa situação. Necessitarão de mudanças profundas, de ajustes radicais, talvez de uma reengenharia. Isso poderá envolver a reestruturação organizacional da empresa (mudança no organograma), fechamento de filiais ou de unidades de negócio nada lucrativas, substituição de clientes, etc.

No nível 5 encontram-se as Transportadoras à beira da morte. Apresentam  grandes problemas decorrentes da falta de rentabilidade. Não investem, não inovam; cada vez mais sofrerão os efeitos da "comoditização" do mercado. Tem sérios problemas com o fluxo de caixa. Mal pagam seus fornecedores e funcionários e apresentam problemas de difícil solução junto aos principais clientes. Provavelmente sucumbirão diante dos desafios. Cometeram graves erros no passado, que estão sendo alimentados pela ineficácia do presente e que serão ainda mais fortalecidos pela passividade futura. Somente um longo e certeiro processo de reengenharia as salvarão da extinção!

Avalie em que estágio a sua empresa se encontra. E faça a escolha do caminho a seguir. Se não souber seguir com as próprias pernas, não hesite em procurar ajuda externa. Não demore, pois o tempo é curto..., e o mercado é implacável!

TREINAMENTOS EM DESTAQUE 

- Geração de Lucros nas Transportadoras: Como Aumentar Receita e Reduzir Custos e Despesas Operacionais
Data 24/06/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

-  Práticas para Acuracidade de Estoques e Técnicas para Inventário Geral e Rotativo 
CONFIRMADO - Inscreva-se!
Data 18/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 650,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

- Excelência na Gestão Comercial na Prestação de Serviço em Logística e Transportes
CONFIRMADO - Inscreva-se!
Data 20 e 21/05/2013
Horário 18h00 às 22h00
Investimento 600,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

- Projetos Logísticos - CONFIRMADO - Inscreva-se!
Data 20 e 21/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 980,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

- Logística Fiscal / Tributária - Aplicada ás Operaçãoes Logísticas
Data 25/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP
- Custeio e Formação de Preços para Carga Lotação e Fracionada

Data 05/06/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 500,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

- Formação de Engenheiros Logísticos - TURMA X 
Data 10 à 13/06/2013
Horário 08h00 às 20h00
Investimento 3.000,00 até 5x de 600,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br
ou através do site www.tigerlog.com.br

Artigo PCP or not PCP... Eis a questão!

Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

PCP or not PCP, eis a questão? Qual o papel da área de Planejamento e Controle da Produção na sua empresa? Qual o nível de decisão a ser tomada? Qual o futuro do PCP?

Embora seja uma área vital para qualquer empresa, o departamento de PCP ainda desempenha um papel secundário na grande maioria das organizações.

A área industrial (ou produtiva) vivenciou um verdadeiro boom na década de 70, 80 e 90, movida pela introdução de novos conceitos produtivos, novas tecnologias e novas ferramentas de gestão dentro da visão da Qualidade Total, maciçamente aplicada pela indústria japonesa e coreana, e mais tardiamente pelos norte-americanos e europeus. Paralelamente a esse desenvolvimento industrial, a área de PCP expandiu sua atuação e visão de negócio, ganhando importância em relação a outras áreas. Porém, quando esperávamos que a área enfim se consolidasse como um importante protagonista no meio empresarial, algo aconteceu..., algo que mudou o papel da área e que refletiu no desenvolvimento  e exposição do departamento de PCP.

Na grande maioria das empresas o setor de PCP se transformou em uma "secretaria industrial", tornando-se um mero apoio administrativo da área produtiva. Voltou-se para dentro, quando deveria multiplicar as suas interfaces com Vendas, Marketing, Logística (que estava apenas nascendo nas empresas no íncio da década de 90), Compras, etc. O PCP deixou de desempenhar um papel ativo e passou a se comportar como uma área reativa, comandada pela área industrial, como verdadeiros secretários dos gestores responsáveis pela produção na empresa. O PCP, na maioria dos casos ganhou massa muscular para a execução, mas perdeu musculatura na tomada de decisão; deixou de ser pensante e passou a ser braçal. Perdeu criticidade, ganhou obediência.

Na prática, o PCP perdeu o "P" de Planejamento, e ganhou um "P" de Programação"! Péssima troca!

O PCP deveria ter sido a "ponte" que interligaria as áreas de Vendas, Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento, Produção, Logística e Compras. Deveria ter sido o "embrião" do Supply Chain, mas infelizmente perdeu-se no meio de caminho. Deixamos de avançar nos processos de S&OP - Sales and Operations Planning, e hoje pagamos um alto preço pelos gigantescos estoques de matérias-primas, insumos produtivos e produtos acabados.

Infelizmente, poucas empresas deram ao PCP a importância requerida. Essas poucas e corajosas empresas colhem, nos dias de hoje, os resultados positivos do plantio. Têm melhores previsões de vendas, menores estoques, sofrem menos com a sazonalidade e a concentração de final de mês. Outras, inclusive, estão dando um passo à frente, trasferindo o conhecimento obtido internamente através de um longo e "doloroso" aprendizado para seus Fornecedores e Clientes, integrando de forma qualitativa a cadeia logística, construindo o que podemos chamar de verdadeiro supply chain.

Enquanto algumas empresas ainda vivem na "infância" do PCP, outras aproveitam os conceitos existentes e o aprendizado obtido para expandir seu conhecimento  e sistemática de trabalho para outras funções empresariais. É o caso das áreas de transportes e armazéns, que começam a aplicar os conceitos de planejamento, programação e controle da "produção", esta obviamente transformada em páletes ou toneladas expedidas, linhas separadas, coletas realizadas, veículos carregados, etc. Vemos surgir, por exemplo, a área de PCOT - Planejamento e Controle da Operação de Transportes, tanto em Transportadoras e Operadores Logísticos como nos Embarcadores. Afinal, não dá para tratar da conta frete no nível operacional apenas; é preciso enxergar o componente tático e estratégico na atividade de gestão de transportes.

Precisamos evoluir rapidamente, e deixar para trás os erros cometidos no passado. É preciso modernizar a área de PCP, reavaliar seu escopo de atuação, ampliar seu nível de integração. Para uma empresa tornar-se verdadeiramente competitiva precisará reforçar suas competências na área de PCP.

Daí o título deste artigo: PCP or not PCP.. eis a questão! Não dá mais para ficar "em cima do muro"! Ou melhoramos de vez, ou ficaremos para trás, sendo transformados em meras estatísticas! É isso que você deseja?
TREINAMENTOS EM DESTAQUE
  
- Projetos Logísticos CONFIRMADO
Data 20 e 21/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 980,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
  
- Logística Fiscal / Tributária - Aplicada ás Operaçãoes Logísticas
Data 25/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP

- Formação de Engenheiros Logísticos - TURMA X 
Data 10 à 13/06/2013
Horário 08h00 às 20h00
Investimento 3.000,00 (até 5x de 600,00)
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
  
Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br 
ou, através do site www.tigerlog.com.br



Artigo ENGENHEIROS LOGÍSTICOS, se você ainda não tem, em breve precisará ter!


   
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Embora ainda não existam cursos de graduação ou pós-graduação para a formação de profissionais da área de engenharia especificamente voltados para projetos logísticos, é cada vez mais perceptível a necessidade de contarmos com essa mão de obra especializada. O aprendizado acaba ocorrendo na prática, na base da tentativa e erro, e em função disso, importantes horas são desperdiçadas nessa atribulada e complexa missão.

A engenharia logística permite desenvolvermos uma competência vital para a sobrevivência das empresas, a capacidade de desenhar, dimensionar e implantar soluções técnicas altamente personalizadas às necessidades e expectativas dos clientes internos e externos, diferenciadas das soluções adotadas pelos principais concorrentes.

A logística está entre as três competências básicas de qualquer empresa. Cada vez mais ganha importância entre as atividades "essenciais" das organizações empresarias como Produção, Vendas/Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento, Finanças, etc. Não exageraremos, se dissermos que em breve o grande diferencial entre as empresas para conquistar e manter clientes não será mais a qualidade dos produtos, preços ou a estratégia de marketing, mas sim a logística, que proporcionará o produto certo, no local correto, no tempo adequado, nas condições exigidas pelos Clientes. E tudo isso, a um preço justo, e ainda causando uma boa impressão aos Clientes.

Será importante que as empresas inovem em logística, para manterem-se em um patamar realmente diferenciado em relação aos seus concorrentes. A inovação vem da aplicação prática de novos projetos, que por sua vez dependerão dos Engenheiros Logísticos.

Várias são as aplicações práticas da inteligência logística. Envolve desde pequenas melhorias na operação atual,  passa pela implantação de soluções que envolvam novas competências na gestão e na operação logística e chega a projetos inéditos na sua empresa, que tratem por exemplo, da construção de um novo Centro de Distribuição ou da implantação de um sistema WMS - Warehouse Management System, que movimentarão cifras representativas.

Sem uma área de engenharia logística, por exemplo, como viabilizar de forma bem sucedida, a atuação da sua empresa no comércio eletrônico? Como exportaremos produtos para países com rígidas normas operacionais? Como poderemos separar caixas ou itens individualmente, montar kits promocionais, embalá-los da forma adequada e entregar no prazo e nas condições acordadas com os Clientes?

Outro exemplo de aplicação seria o redesenho e redimensionamento da malha logística, reavaliando o modelo operacional existente, o nível de serviço aos canais de distribuição utilizados e os custos correspondentes. Neste momento, onde os benefícios estão sendo amplamente questionados pelas entidades governamentais e especialistas do setor, a Engenharia Logística será fundamental para a definição de um novo modelo operacional.

O trabalho da engenharia logística é incessante. Atua sob uma perspectiva de melhoria contínua, na qual os desafios serão cada vez maiores. Aumentando o grau de complexidade da operação, novos conhecimentos serão exigidos dos Engenheiros Logísticos, como legislação fiscal / tributária, seguros em transportes, estatística avançada, pesquisa operacional, engenharia econômica, etc.

Dispor de um ou mais recursos dedicados pode parecer caro. Não dispor de pessoal capacitado e dedicado a acrescentar novas competências logísticas poderá custar mais caro ainda! Contar com um Engenheiro Logístico deixou de ser um "luxo desnecessário". Por isso, trate a engenharia logística como algo essencial, e não supérfluo. Não encare como custo, mas como investimento, um investimento que permitirá à sua empresa transpor fronteiras até então desconhecidas!
Pense nisso! Pense com carinho e colha os resultados positivos! Boa sorte!
TREINAMENTOS EM DESTAQUE
 
- Formação de Engenheiros Logísticos - TURMA X 
Data 10 à 13/06/2013
Horário 08h00 às 20h00
Investimento 3.000,00 até 5x de 600,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

-  Práticas para Acuracidade de Estoques e Técnicas para Inventário Geral e Rotativo 
CONFIRMADO - Inscreva-se
Data 18/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 650,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP

- Excelência na Gestão Comercial na Prestação de Serviço em Logística e Transportes
CONFIRMADO - Inscreva-se
Data 20 e 21/05/2013
Horário 18h00 às 22h00
Investimento 600,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
 
- Logística Fiscal / Tributária - Aplicada ás Operaçãoes Logísticas
Data 25/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP

- Formação de Analista Fiscal para Operações Logísticas
Data 08/06/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP
 
Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br 
ou, através do site www.tigerlog.com.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Artigo Três números que realmente importam para uma Transportadora Parte II de III


Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Conforme tratado no artigo anterior, parte I, o CSP - Custo dos Serviços Prestados responde por uma importante parcela da ROL - Receita Operacional Líquida da Transportadora. Corresponde a todos os custos fixos e variáveis de uma operação, envolvendo gastos com motoristas e ajudantes, mão de obra para carga e descarga, equipe de gestão (setor de tráfego), documentação do veículo, seguro dos equipamentos, depreciação dos ativos, combustível, manutenção, pneus, lavagem e lubrificação, pedágios, etc.

Normalmente, o CSP varia de 70% a 80% da ROL, mas em alguns casos, chega a consumir a quase totalidade da receita gerada. Identificamos diversas empresas com CSP superior a 90% da ROL, ou seja, apenas 10% da ROL restarão para cobrir as despesas operacionais e financeiras, o IRPJ, a CSLL e a margem de lucratividade dos acionistas da Transportadora.

Para a Transportadora alcançar um lucro líquido de 10%, é crucial que o CSP não ultrapasse 75% da ROL. Custos superiores, entre 75% e 80% implicarão em atenção da empresa, como se uma luz amarela tivesse sido acesa. É hora de agir, de identificar os motivos da variação e de tomar as decisões necessárias.Nesta situação, é imprescindível o envolvimento dos gerentes corporativos e dos gerentes de filiais.

Se o CSP ultrapassar a perigosa marca de 85% da ROL, significará, automaticamente, que a sua empresa terá prejuízo ou um lucro insignificante, muito próximo de zero. A luz vermelha se acendeu e algo precisará ser feito urgentemente. O foco deverá ser a produtividade operacional e a eliminação dos desperdícios existentes. Também poderemos constatar que a receita é de baixa qualidade. Neste caso, será muito importante o envolvimento direto dos altos executivos da empresa, para a rápida reversão dos resultados. Fazendo uma analogia com o corpo humano, isso significa que a sua empresa está muito doente, mas que ainda não corre risco de morte.

Mas, e se o CSP ultrapassar o patamar de 90% da ROL? Bem, isso significa que a luz negra está acesa, e que algo terá que ser feito, "doa a quem doer". Sua empresa encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI); seus batimentos cardáicos estão muito baixos, a pressão vem caindo, e doses reforçadas de remédios estão sendo aplicados. Neste caso, muito provavelmente será necessário contar com ajuda externa, de especialistas experientes, que ajudarão os executivos da empresa na recuperação da saúde financeira da transportadora. A chance de recuperação é muito menor e exigirá a utilização de soluções complexas. Em alguns casos, a reengenharia parcial ou total da empresa poderá ser a melhor solução.  Nessa calamitosa situação, será importante rever o organograma da empresa, o quadro de funcionários, a malha operacional, perfil da frota, parceiros utilizados, tabelas de fretes, contratos, nível de serviço, etc. Neste momento não há mais espaço para questionamentos, discussões conceituais, quebras de paradigmas, disputas políticas internas, etc. É hora de agir!

Mas por que o CSP atinge cifras tão altas, a ponto de colocar as empresas em risco de sobrevivência?

Vários são os motivos, mas é importante entender que esse processo não ocorre de uma hora para outra, e que não é um processo "silencioso", que toma conta da empresa sem o seu devido conhecimento ou percepção. Temos constatado que algumas empresas levaram até 5 anos para saltar de uma patamar saudável para um nível "doentio" em seu CSP.

Um dos principais motivos dessa inoperância reside na falta de ferramentas de gestão, que traduzam a realidade operacional em números. Muitas transportadoras não têm uma DRE - Demonstração do Resultado do Exercício; outras até têm, mas são meras demonstrações contábeis, distantes da realidade do dia-a-dia. Sem a correta medição, não há o que fazer.

A falta de gestão da rotina diária da área operacional também favorece ao descontrole dos gastos e aumento do CSP. Muitas empresas atual com controles manuais, defasados em tempo, e que permitem apenas a tomada de ações corretivas, reforçando os aspectos reativos da gestão. Incentivamos a formação de bombeiros, ao invés de alimentarmos o  desenvolvimento de posturas táticas e estratégicas.

Outras empresas se esforçam para ter uma DRE realista, mas falham em conceitos, alguns deles muitas vezes básicos. Seus planos de contas estão incorretos e a apropriação dos custos ocorre de forma equívoca. Ou falham na questão temporal, apropriando contas segundo o fluxo de caixa e não pelo regime de competência, ou seja, apropriam uma conta de combustível em Abril, quando ela foi efetivamente paga, e não em Março quando ocorreu o fato gerador do custo.

Além da falta de controle e de falhas conceituais na apuração dos custos, o aumento do CSP também se deve à falta de capacitação dos responsáveis pela tomada de decisão nas Transportadoras. Certa vez, após apurar o CSP de uma empresa, e constatar que ele estava em 92% da ROL, o Gerente Corporativo de Transporte me disse: "impossível que isso esteja ocorrendo, se estivesse tão ruim eu já teria percebido; com certeza está errado, ou eu sou muito burro". Ao final, constatamos que o número não estava errado, que a situação da empresa era realmente muito crítica; em 9 meses o tal gerente foi demitido.

Outro fator, que contribui para o aumento do CSP está relacionado ao modelo de gestão instalado nas Transportadoras. Muitas empresas acostumaram-se a decidir com base no feeling, em um controverso sistema de tentativa e erro. No passado pode ter dado certo, quando as margens eram maiores, permitindo erros e acertos. Infelizmente essa margem é muito menor, se é que ainda existe!

O aumento do CSP também pode decorrer da baixa qualidade da receita gerada. Isso ocorre com aqueles Clientes que pagam mal, mas que exigem nível de serviço de altíssima qualidade. Em muitas empresas, eles já são a maioria. Sem a devida contrapartida da receita, os custos obviamente aumentarão.

Mas o que fazer, diante de cenários desoladores, onde o "paciente" está muito doente ou já se encontra na UTI? Bem, esse é o tema da terceira e última parte deste artigo, que em breve você receberá.

De qualquer forma, fique atento aos seus custos. Estruture-se adequadamente para decidir com base em informações confiáveis, investindo em sua equipe, em seus processos-chave e nas soluções tecnológicas. E não hesite em buscar ajuda externa. Bom trabalho!!! Trabalho não faltará!

Manual Detalhado de Gestão
A Tigerlog também comercializará a partir de 01/07/2013 um manual detalhado de gestão, tratando da administração eficaz da receita, dos custos e das despesas em uma transportadora.  Faça sua pré-reserva do material até 31/05/2013 pagando 50 por cento valor.

Detalhes com Kelly Bueno, através do e-mail kelly.bueno@tigerlog.com.br 
Também disponibilizamos um serviço de consultoria expressa para micros, pequenas e médias empresas de transportes.  Por um valor altamente acessível, sua Transportadora terá acesso à visita de consultores especializados e a uma ferramenta de avaliação e de diagnóstico da situação da empresa, com recomendações e propostas de soluções para o curto, médio e longo prazo.

Informações através do e-mail marcoantonio@tigerlog.com.br.


Não espere ficar ruim para corrigir!

TREINAMENTOS EM DESTAQUE 

- Geração de Lucros nas Transportadoras: Como Aumentar Receita e Reduzir Custos e Despesas Operacionais
Data 24/06/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
  
 
- Técnicas Avançadas de Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP) e Gerenciamento de Estoques 
Data 13 e 14/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 980,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
  
Como Reduzir Custos com Fretes Negociações Ganha-Ganha -  CONFIRMADO
Data 13 e 14/05/2013
Horário 18h00 às 22h00
Investimento 650,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
  
- Projetos Logísticos
Data 20 e 21/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 980,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
  
- Logística Fiscal / Tributária - Aplicada ás Operaçãoes Logísticas
Data 25/05/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP
  
Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br
ou através do site www.tigerlog.com.br