segunda-feira, 24 de junho de 2013

Artigo Qual o maior DESPERDÍCIO em um Armazém?

Atenção! 
A Tigerlog agora ministrará também treinamentos em RS e SC.
Maiores informações através do e-mail: treinamento@tigerlog.com.br



Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Você é permanentemente desafiado a aumentar o desempenho do seu armazém. É confrontado, diariamente, com inúmeras possibilidades de redução de custos e aumento de produtividade. É cobrado pela sua chefia para reduzir os desperdícios existentes na sua operação de movimentação e armazenagem. Mas, afinal, qual o maior desperdício em um armazém?

Se você pensou em espaço físico? Errou...

Ah, pensou em máquinas, equipamentos, ou seja, na infraestrutura operacional? Também errou...

Pensou em pessoas? Na baixa produtividade, no absenteísmo, no turn-over? Passou perto, mas também errou...

Afinal, qual o maior desperdício existente em um armazém?

O maior desperdício é o CONHECIMENTO!  Ou seja, as pessoas que ali trabalham, sabem o que fazer, como fazer e quando fazer, mas em muitos casos, NÃO FAZEM! E por que não fazem?

Vários são os fatores, mas a grande maioria deles está relacionado à falta de estímulos, sejam eles comportamentais ou até financeiros. O clima organizacional favorece essa postura proativa? A liderança colabora para "despertar" na sua equipe esse espírito empreendedor?  Existe espaço para o empowerment, ou seja, a empresa encoraja a tomada de decisão?

Outros fatores interferem, como a questão técnica e conceitual. As pessoas foram devidamente treinadas e novas competências técnicas foram adicionadas? Foi proporcionado à sua equipe o contato com as corretas ferramentas de gestão para a melhoria contínua? A equipe sabe como identificar um problema e solucioná-lo?

Em armazéns, as melhorias bottom-up (debaixo para cima) são muito mais efetivas do que as melhorias top-down (de cima para baixo). Propostas que vem de cima para baixo normalmente funcionam como decretos-lei, e não contam com a total adesão da equipe. Podem ter efeito temporário, mas no médio e longo prazo acabem se perdendo.

Por isso, viabilize a melhoria do seu armazém através das melhorias que envolvam o pessoal operacional, em todos os níveis. Faça isso utilizando as ferramentas da qualidade total, como PDCA, 5W2H, Espinha de Peixe, Brainstorming, Cinco Porquês, etc.

Leva tempo, mas os resultados serão realmente consistentes. Paralelamente a isso, comece a pensar em formas objetivas de remunerar a sua equipe por desempenho.

Você vai ver...em pouco tempo o DESPERDÍCIO de CONHECIMENTO será revertido em resultados incríveis para a sua empresa!
TREINAMENTOS EM DESTAQUE
 
- Ferramentas da Qualidade Total aplicadas a Projetos em Logística
Data 13/07/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 650,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP

- Metodologia Técnica aplicada a Projetos de Centros de Distribuição
Data 18/07/2013
Horário 08h00 às 20h00
Investimento 1000,00
Local Hotel Quality Moema - São Paulo/SP
 
- Gestão Estratégica em Purchasing
Data 20/07/2013
Horário 08h00 às 17h00

Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP

 
- Custeio e Formação de Preços para Carga Lotação e Fracionada
Data 29/07/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 650,00
Local Hotel Mercure Guarulhos - Guarulhos/SP
 
Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br 
ou, através do site www.tigerlog.com.br

terça-feira, 18 de junho de 2013

Artigo Um Atalho para Reduzir Custos em Armazéns

Atenção! 
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Quer reduzir custos com as operações de movimentação e armazenagem de materiais de uma forma rápida e inequívoca?

Não existe uma fórmula mágica para isso, basta focar naquilo que realmente "pesa" em um Centro de Distribuição.

Os custos com mão de obra respondem por 40% a 60% do custo total de um armazém, portanto, a receita para reduzir custos com a movimentação e armazenagem de materiais passará necessariamente pela mão-de-obra.

Muitos gerentes, coordenadores e encarregados da área logística acreditam que basta implantar uma nova tecnologia (possivelmente um software WMS - Warehouse Management System) ou investir em um novo equipamento para alcançar maior produtividade e, consequentemente, reduzir o efetivo operacional. Apesar de estarem relativamente certos, precisam rever essa visão. A melhor forma de reduzir custos em armazéns passa, na maioria das vezes, por uma melhor gestão da equipe e por uma revisão dos processos-chave da operação.

Uma boa gestão de pessoal converte “recursos humanos” em “capital humano”, transformando-os em agentes inteligentes e pró-ativos, que poderão, efetivamente, identificar e implementar melhorias nos processos. E em armazéns, particularmente, a melhoria bottom-up (de baixo para cima) é muito mais eficaz que o tradicional modelo top-down (de cima para baixo)

Uma pesquisa realizada há alguns anos atrás nos EUA, conduzida pela Material Handling Management, batizada de “Census of Distribution” apontou que 80% dos profissionais de logística pesquisados afirmaram que a melhoria dos processos havia trazido o mais positivo impacto sobre as operações e infra-estrutura do armazém, sobressaindo sobre os resultados obtidos com novas tecnologias e novos equipamentos.

Portanto, apoie programas internos que motivem a participação dos funcionários na melhoria dos processos. Defina metas e indicadores. Planeje, execute e controle. Compartilhe parte dos ganhos obtidos com a equipe.  E melhore o moral dos seus funcionários, criando um confortável, limpo e seguro ambiente de trabalho.

Em paralelo, trabalhe no mapeamento, análise e revisão dos processos do Centro de Distribuição, eliminando lacunas e redundâncias.

Elimine possíveis barreiras que possam comprometer a comunicação entre você e sua equipe. Esteja mais presente no chão de armazém.

Encoraje seu pessoal a adotar conceitos como Lean Logistics e Six Sigma. Implemente projetos de melhoria contínua, para que a sua operação tenha respostas rápidas e eficientes para as mudanças de mercado.

Confie em sua equipe e conceda autonomia. E usufrua os resultados obtidos!

TREINAMENTOS EM DESTAQUE


- Gestão de Alta Performance em Armazéns - CONFIRMADO
Data 22/06/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 700,00
Local Hotel Mercure Privilege - São Paulo/SP

- Ferramentas da Qualidade Total aplicadas a Projetos em Logística
Data 13/07/2013
Horário 08h00 às 17h00
Investimento 650,00
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- Metodologia Técnica aplicada a Projetos de Centros de Distribuição
Data 18/07/2013
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Data 20/07/2013
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Data 29/07/2013
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

O que esperar do segundo semestre?

Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Já nos aproximamos do segundo semestre, e parece que assistiremos ao mesmo filme passado em 2012. Guido Mantega, o mais incompentente e atrapalhado Ministro da Fazenda dos últimos 20 anos, volta a revisar para baixo a previsão do PIB para 2013.

No início do ano, Mantega bradou aos quatro cantos que teríamos um PIB de 4,5%. Agora, depois  de anunciar um crescimento de apenas 0,6% no primeiro trimestre em relação ao último trimeste de 2012, o ministro começa a revisar sua estimativa para baixo, insinuando algo inferior a 3,5%. Especialistas do mercado já falam em 2,0% a 2,5%. Eu, particularmente, reitero a estimativa feita em um artigo escrito no início de Março, onde escrevi que não deveríamos esperar taxas entre 3% e 4%, mas algo muito inferior a isso! Aposto em algo ao redor de 1,5% a 2,0%. Espero estar errado, muito errado!

A badalada economia brasileira vem mostrando sinais de enfraquecimento. A inflação vem crescendo de forma alarmante. A geração de novos postos de trabalho está em desaceleração. Juros estão em alta. A balança comercial vem apresentando resultados decepcionantes. O câmbio oscila de forma preocupante. O índice de endividamento das famílias é muito alto e elase estão reduzindo seu consumo, o motor da economia interna. E o pior de tudo, o Governo mostra sua tamanha incapacidade em lidar com tudo isso. Está mais preocupado com o cenário político do que com medidas realmente necessárias para reverter o rumo econômico.

O Governo mostra também a sua falta de habilidade política quando tem dificuldades para aprovar uma medida provisória tão importante como essa que trata dos portos brasileiros. Se não abrir o bolso, nada conseguirá de seus "aliados".

Diante disso, as empresas precisam tomar algumas atitudes que considero vitais para a sobrevivência e crescimento nesse momento tão preocupante e conturbado.

Primeiro, deverão aperfeiçoar seus mecanismos de gestão financeira. A grande maioria sequer tem uma DRE - Demonstração do Resultado do Exercício, ferramenta importantíssima para a tomada de decisões. Algumas até têm uma DRE, mas a obtem com 20, 30, 60 dias de defasagem. Guiam seus carros utilizando apenas espelhos retrovisores. No caso dos Embarcadores, muitas vezes faltam instrumentos de gestão dos custos logisticos; infelizmente, os tradicionais sistemas de custeio trazem pouco ou nenhum detalhe dos custos existentes, e mais raramente ainda, funcionam como uma ferramenta analítica de apoio à tomada de decisão.

Segundo, deverão melhorar seu processo de custeio e formação de preços. Infelizmente, a grande maioria das empresas não conta com uma inteligência nessa área. Trabalham na tentativa e erro, e colocam seu negócio em risco, diariamente, a cada novo cliente conquistado.

Terceiro, deverão trabalhar arduamente para reter seus talentos. Não poderão, em hipótese alguma, perder esse pessoal diferenciado, acima da média, capazes de promover as mudanças necessárias na empresa. Essas pessoas funcionam como agentes catalisadores, contribuindo diretamente para a inovação e para os resultados financeiros da empresa.

Quarto, deverão trabalhar na elaboração de contratos ganha-ganha, buscando um maior equilíbrio entre Embarcadores e Transportadoras.Muitas empresas sequer têm contratos, e aqueles poucos que têm, contam com clausulas que pouco favorecem uma parceria de longo prazo. Normalmente tratam com detalhes os deveres da Contratada (neste caso a Transportadora), se estendendo por 2 ou 3 páginas, mas quando se referem aos deveres da Contratante (os Embarcadores), trazem uma ou duas linhas, em geral, relacionadas à obrigação do pagamento dos serviços prestados.

Quinto, deverão contar com indicadores de desempenho, metas e com uma metodologia de gestão que estimule o trabalho entre os diferentes níveis hierárquicos, departamentos e Clientes. E que tal pensar em uma remuneração atrelada ao desempenho (meritocracia)?

E por fim, deverão trabalhar de forma objetiva e eficaz na identificação de oportunidades de melhorias na empresa e na busca por alternativas para a redução de custos e melhores níveis de serviço. Aí é importante e vital, investir na capacitação de seu pessoal. Treinamento, se bem realizados, motivam as pessoas e acrescentam novas competências. Infelizmente, em momentos como esse, de dúvidas e de certo pessimismo, as empresas deixam de investir na reciclagem e formação da equipe.


Não seja mais uma vítima da crise e da inércia intelectual. Não deixe esse momento de indecisão se apoderar da sua empresa e de seus colaboradores. Trabalhe para transformar uma eventual crise em um momento de grandes oportunidades!