terça-feira, 29 de abril de 2014

Engenharia Logística

 escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
 A capacidade de desenvolver e implementar soluções logísticas diferenciadas é algo cada vez mais valorizado pelas empresas, sejam elas Embarcadores, Transportadoras ou Operadores Logísticos. A função de Engenheiro Logístico é ainda embrionária no Brasil, mas algumas empresas vêm, ao longo dos últimos anos, investindo no reforço de suas competências qualitativas, valorizando a inteligência logística. Com isso, conseguem se posicionar à frente de seus concorrentes, quando falamos, por exemplo, da aplicação de tecnologias de gestão operacional como o WMS Warehouse Management System e o TMS Transportation Management System, ou da implantação de novas metodologias de gestão da equipe operacional, como é o caso do uso de sistemas de remuneração variável em armazéns e dos programas de ranqueamento e premiação de Transportadoras.
 O alcance da área de Engenharia Logística é gigantesco. Envolve pequenas proveitos na rotina diária, e chega a grandes projetos, como por exemplo o desenho e o dimensionamento de um Centro de Distribuição ou a revisão de toda a malha logística. Sua capacidade de alcance é extensa demais, pois abrangerá o desenvolvimento de embalagens, produtividade da mão de obra e dos equipamentos de movimentação e armazenagem, racionalização do uso do espaço e dos veículos, revisão e redesenho de processos operacionais e administrativos, introdução de novas tecnologias e de novos conceitos de gestão, sistemas de prevenção e perdas a roubos, furtos e avarias, entre outros. 
A área de Engenharia Logística precisa estar conectada às recuperação das práticas de mercadobenchmarks e também às macro tendências, de médio e longo prazo. Através de visão de mercado, altamente depurada, a Engenharia Logística contribuirá para a  oxigenação da empresa, posicionando-a sempre à frente de seus principais concorrentes. A área tratará de novos materiais e equipamentos, novos Fornecedores, novas tecnologias, novos modelos de gestão, novos canais de distribuição, entre outras.
 Pela importância que tem na área de logística das empresas, podemos concluir que a formação da equipe e as características pessoais do Engenheiro Logístico são fundamentais para possamos traduzir essa capacidade técnica em resultados concretos.
 Tratando das competências técnicas, é importante que o profissional tenha experiência de muitos anos na área de logística, tendo atuado nos mais diversos níveis hierárquicos, que tenha uma boa formação, preferencialmente em faculdades de primeira linha e que conte com um bom domínio da área financeira, principalmente de custos; se tiver conhecimento da área fiscal, aperfeiçoamento. Complementariam a parte técnica, o conhecimento em gestão de projetos, estatística e em pesquisa operacional. Saber lidar com ferramentas ERP SAP, Oracle, Totvs, entre outros, Microsoft Office, softwares de simulação e soluções operacionais WMS, TMS, entre outros, são igualmente importantes.
 Como características pessoais,  leve em conta a facilidade de trabalhar em equipe e de circular pelos diferentes departamentos da empresa, a capacidade analítica e a racionalidade, a facilidade de lidar com cálculos, a capacidade negocial e o foco em resultados.
 Faça uma avaliação interna. Veja quais competências já foram desenvolvidas e em que nível de maturidade de inteligência logística a sua empresa se encontra.
 Se a sua empresa sequer começou a lidar com isso, então mexa-se, e corra atrás. 
Agora, por mais evoluído que o conceito já esteja, com certeza, ainda haverá muito a ser feito. Bom trabalho.
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