Artigo escrito por
Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em
Logística Ltda.
Durante muitos anos a grande maioria
das decisões relacionadas a Transporte, Movimentação e Armazenagem de Materiais
e Gestão de Estoques foram tratadas de forma pouco técnica, sem uma abordagem
científica, muitas vezes na modalidade tentativa-e-erro. Isso levou as empresas
a uma série de deformidades e custos adicionais, que hoje se tornam cruciais
para a sobrevivência das empresas, dado o alto grau de competitividade no
mercado. Muitas empresas falharam no redesenho de sua malha logística, na
revisão do layout operacional, na implantação de novas tecnologias, na
contratação de parceiros logísticos, etc.
Nunca se falou tanto em logística. Não
apenas em função dos gargalos de
nossa infraestrutura e do custo Brasil,
mas também devido aos problemas que as empresas têm enfrentado em sua dolorosa
rotina diária, principalmente aquela relacionada ao atendimento dos clientes.
Custa caro a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos. Custa caro
produzir. Também custa caro vender e entregar. Custa mais caro não entregar e
ainda mais caro ter que processar uma devolução ou arcar com custos
relacionados a recalls, garantias, consertos ou reposição de um novo
produto, fora as penalidades financeiras decorrentes do péssimo serviço
realizado.
Apenas com as não conformidades em
transportes, as empresas estão tendo sobrecustos ao redor de 10 por cento a 15
por cento das despesas normais com fretes. São custos adicionais com
reentregas, devoluções, avarias em mercadorias, transporte na modalidade de
carga rodoviária expressa ou frete aéreo, penalidades pelo não atendimento do
prazo acordado, multa por excesso de peso, entre outros.
Nos armazéns também nos deparamos com
diversos custos adicionais. Um deles é o efeito
colmeia, resultado do mau aproveitamento cúbico do espaço disponível que
normalmente se situa ao redor de 25 por cento do espaço total, sem considerar
os corredores. Avarias, furtos e roubos geram prejuízos de até 6 por
cento da receita operacional líquida de uma empresa, daí a importância da área
de gestão e prevenção a perdas e de uma sistemática de inventário rotativo.
Falhas no dimensionamento de recursos, como mão de obra e equipamentos de
movimentação, acarretam em custos superiores de até 15 por cento em um Centro
de Distribuição. Problemas com o layout operacional e o fluxo de
materiais levam à duplicidade de movimentações ou na necessidade de percorrer
maiores distâncias e consequentemente, na necessidade de novos recursos.
Problemas com o endereçamento de materiais levam à perda de produtos no estoque e inversões no momento do picking
e expedição.
A má gestão de estoques produz diversos
efeitos indesejáveis. Pode significar um aumento do número de itens obsoletos e
no montante de produtos vencidos. Também poderá impactar no aumento do volume
total dos estoques que implicará numa maior necessidade de área e recursos
operacionais, além de gerar perdas de vendas e até de Clientes pela não disponibilidade imediata dos produtos.
Como podemos ver, a logística precisa
atuar no planejamento, gestão e monitoramento das atividades sob sua
responsabilidade. Não basta apenas focar na competência operacional, em
detrimento das atividades estratégica e táticas. Trabalhando apenas a esfera
operacional atuaremos como verdadeiros bombeiros, apagando incêndios, que num interminável
ciclo vicioso, continuarão ocorrendo e se repetindo.
É necessário desenvolver uma mão de
obra pensante, capaz de desenvolver e liderar projetos de melhoria contínua em
todos os níveis de decisão. Faltam profissionais capacitados tecnicamente, e
que dominem assuntos diversos, relacionados à tomada de decisão, como custos e
análise de investimentos, estatística, pesquisa operacional, informática, entre
outros
Por que não termos uma formação
específica para a área de Logística, mesclando conhecimentos de Economia,
Administração de Empresas, Comércio Exterior, Matemática e Estatística e
Engenharia. Estamos falando da Engenharia Logística Por que ainda não temos um
curso voltado exclusivamente à formação desses profissionais, carentes nas
Indústrias, Atacadistas, Varejistas, Operadores Logísticos e Transportadores
Um profissional desse tem um valor
inestimável. Pode até custar mensalmente
algo entre 5.000,00 a 10.000,00 mil reais, mas o retorno proporcionado, diante
das inúmeras opções existentes, é muito maior do que se pode imaginar
Diante dessas diversas possibilidades,
a logística não poderá, nunca, se contentar com o status quo adquirido e
nem se curvar à rotina. A essência da logística é a melhoria contínua, portanto
precisará se capacitar para proporcionar às empresas os benefícios possíveis
com a otimização da operação
Logística ainda não é para a grande maioria
das empresas um diferencial competitivo, mas será para TODAS num futuro próximo
E o caminho mais curto para isso será a ENGENHARIA LOGÍSTICA Portanto, forme e
retenha o seu ENGENHEIRO LOGÍSTICO
Segue abaixo nossa programação com os próximos
treinamentos:
- 02/06 GRC Gestão do Relacionamento com o
cliente, 8h as 18h30 Novotel Ibirapuera Investimento 600,00
- 04/06 Estatística aplicada a Logística, 8h as 17h Mercure Privilege Investimento 500,00
- 16/06 Logística de A a Z, 8h as 17h Mercure Privilege Investimento 350,00
- 18/06 Gestão da Operação de Transportes - PCOT, 8h as 17h Investimento 600,00
- 04/06 Estatística aplicada a Logística, 8h as 17h Mercure Privilege Investimento 500,00
- 16/06 Logística de A a Z, 8h as 17h Mercure Privilege Investimento 350,00
- 18/06 Gestão da Operação de Transportes - PCOT, 8h as 17h Investimento 600,00
Maiores informações www.tigerlog.com.br
na página agenda de treinamentos ou através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br
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